google-site-verification=-Vw97frlPatSJg0ryKCuJ0vKAYHw3mR4lx8_MQJ6OGQ
top of page

Raio-X: Escrevendo “Sintonia”, com Luíza Fazio

Entenda melhor os processos por trás do desenvolvimento de um dos maiores sucessos nacionais da Netflix

Imagem: Reprodução

Por Guilherme Soares Zanella

Colaboração: Telson Reis Júnior


Vivemos rodeados por referências. Como roteiristas, utilizamos essas referências como ferramentas de trabalho - do momento da concepção ao pitching de venda. Você já reparou como boa parte dessas referências são séries e filmes internacionais? Destes, quantos deles são desenvolvidos na indústria hollywoodiana?


Com o objetivo de falar mais sobre o nosso audiovisual brasileiro e utilizá-lo como inspiração para projetos futuros, iniciamos uma nova categoria no Writer’s Room 51 - o “Raio-X”. Assim como o próprio nome sugere, buscamos uma leitura aprofundada, onde selecionamos séries e filmes brasileiros, conversamos com roteiristas envolvidos no processo e dissecamos elementos importantes do seu desenvolvimento.


Começamos com chave de ouro conversando com Luíza Fazio, roteirista de “Sintonia”. Fazio, que acompanha o projeto desde seus primeiros passos na Netflix, fala sobre a evolução da trama, seu envolvimento com a série e detalha alguns processos que rolaram na sala de roteiro.

Conheça “Sintonia” (Netflix)

Imagem: Reprodução

Sucesso da Netflix, “Sintonia” acompanha a jornada de três jovens da periferia correndo atrás dos seus sonhos. Doni (Christian Malheiros), Nando (MC Jottapê) e Rita (Bruna Mascarenhas) são amigos de infância inseparáveis que moram na mesma favela, em São Paulo.


Crescendo juntos na dura realidade da comunidade, cada um deles trilha um caminho diferente, mas sempre contando com o apoio da amizade que vem de anos. Enquanto Doni se dedica ao funk como MC e Rita encontra sua vocação na igreja evangélica, Nando descobre o mundo do tráfico de drogas e todo o seu papel na comunidade onde vivem.


De forma crua e ao mesmo tempo empolgante, a série entra em temas delicados como as organizações criminosas na periferia, o papel da religião e os louros e presepadas no mundo da música. “Sinton